Ao se tornar a morena mais badalada do
momento, Xuxa Meneghel (49) surpreendeu o público com sua
atitude ousada. O tempo dado aos fios loiros, que marcaram sua
carreira de quase três décadas na TV e foram bastante copiados, prova
a capacidade de se reinventar. “Com tantos anos no ar, imagino
que muita gente já estava enjoada da minha cara. Nem eu me aguentava
mais! É bom ter coragem de mudar, a mesmice é chata. Espero que
incentive muitas mulheres a se renovarem”, disse a estrela, que
recebeu CARAS com exclusividade em sua casa, no Rio.
[...] Na entrevista, a apresentadora, que
não assume um novo romance desde o fim da relação
com Luciano Szafir (43), em 2009, pai de
sua filha, Sasha (14), fala ainda sobre amor, fãs e fama.
– Como é ser morena?
– Estou adorando a reação das pessoas. Algumas olham e,
de início, não me reconhecem. Até eu passo por mim mesma e me
cumprimento. Quando acontece uma mudança assim, a gente se
sente diferente. Estou muito feliz. Só tenho receio de ficar viciada.
A tinta dura seis semanas, daí decido se volto a ser loira, se fico
ruiva...
– Dizem que os homens olham primeiro para as loiras.
Acredita mesmo nisso?
– Depende. Tem aqueles que preferem as morenas. Estou
vivendo essa experiência...
– Você já disse enxergar as relações como ‘cheias de
falsidade’. Desacreditou no amor?
– Hoje estou com as antenas mais ligadas. Com quase 50
anos, não tenho mais a intenção de encontrar um príncipe encantado.
– Como dona Alda reagiu ao ver o seu novo visual?
– Ela ficou passando a mão no meu cabelo, beijava. Vi
aquele olhar brilhando. Foi uma felicidade imensa. Todos sabem o
quanto a amo. Sempre digo que Sasha é o meu ar e a mãe, meu porto
seguro, meu chão. Sem ela, fico perdida.
– Como sua mãe vem se recuperando da cirurgia?
– Aos poucos, tem voltado a fazer os trabalhos manuais,
mas ainda precisa de muitas sessões de fisioterapia e fonoaudiologia.
Tudo está indo no tempo certo.
– Quais as atitudes dela que você até hoje não esquece?
– Muitas. Lembro de uma vez, na minha adolescência,
quando eu precisava sair e só tinha um jeans. Nesse dia, minha calça tinha sido
lavada e ainda estava úmida. Sabe o que ela fez? Tirou a dela e disse: ‘Pode
colocar, filha’. Então, é o tipo de pessoa que, se precisar, deixa de comer, de
se vestir, de viver pelos filhos. Ela é especial.
– E Sasha curtiu o novo look?
– Ela está bastante feliz. Além de amar muito a avó, o
sonho dela é pintar o cabelo de ruivo. Então, acho que, agora, como
eu fiz, vai querer mudar também. Ela diz: ‘Não quero ser igual nem à
minha mãe nem ao meu pai’.
– Acha que sua transformação pode encorajar outras
pessoas?
– Acredito que seja um incentivo. Acordar com um corte,
uma cor de cabelo diferente, poder fazer um regime, isso renova. E
reflete no trabalho, no dia a dia. Olhar-se no espelho e gostar do
que está vendo é o principal. É necessário se desafiar de vez em
quando, não ficar no seu canto, quietinha.
– E a história de que você nunca se achou bonita é
verdade?
– Lindas para mim são as morenas Demi
Moore e Luiza Brunet. Também adoro as mulatas com cabelos
encaracolados, a cor de pele que não precisa de sol. Mas é questão de
gosto. Nunca fui o tipo de mulher que eu acho bonita. O bom é que
pude mudar agora.
– Com quase 30 anos de TV, como acha que você é vista?
– O público que cresceu acompanhando meu trabalho me
enxerga como se eu fosse intocável, os fãs chegam chorando quando
me veem. Já as crianças logo me agarram, me abraçam. No geral,
todos me olham com bastante carinho. Obviamente, há aqueles que,
por algum motivo, não gostam de mim e eu os respeito. Acho até
legal, porque dá um certo equilíbrio. Ia ser muito doido ser amada,
idolatrada 100%. Isso realmente não existe. Se fosse assim,
provavelmente eu ia ficar batendo pino.
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Fonte: Revista CARAS e XM Blog
